Como saber se o que eu tenho é depressão ou tristeza?
- Dr. Robson Miranda Costa
- 17 de jun.
- 1 min de leitura
Às vezes, parece só um dia ruim.
Outras vezes, parece que o ruim virou rotina.
Você ainda levanta, ainda trabalha, ainda sorri de vez em quando.
Mas, por dentro, algo não encaixa mais.
E a dúvida vem:
“Será que é só uma fase difícil… ou estou deprimido mesmo?”
Essa pergunta é legítima e merece escuta atenta.

Tristeza é humana.
É resposta natural diante de perdas, frustrações, silêncios.
Ela vem, ensina, e com o tempo… passa.
Já a depressão é mais funda.
Não precisa de motivo. Não melhora com descanso. Não dá trégua com distrações.
Ela pode se disfarçar de cansaço, irritação, apatia ou indiferença.
Mas aos poucos, vai roubando a cor da vida, o gosto das coisas, o brilho dos olhos.
E o pior: faz você acreditar que está assim porque quer.
Ou que é fraco.
Ou que não tem motivo pra estar mal, como se isso anulasse a dor.
A diferença entre tristeza e depressão não está só na intensidade.
Está na duração, no impacto e na incapacidade de se sentir vivo.

Tristeza não precisa de remédio.
Depressão, muitas vezes, precisa de cuidado.
E não importa se o que você sente tem nome ou ainda não: se está doendo, já é suficiente para procurar ajuda.
Porque saúde mental também é isso:
Ter um lugar onde a sua dor é levada a sério.
—
Dr. Robson Miranda Costa
Médico Psiquiatra – CRM/SP 161745 | RQE 65782
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